Amar a Deus de todo o meu coração, de toda a minha alma, de todo o meu entendimento
e de toda a minha força. – (Marcos 12.30)
Este é o grande e primeiro mandamento.
O segundo e semelhante a este, é:
Amar o meu próximo como a mim mesmo. – (Mateus 22.38, 39)
Pois não há outro mandamento maior do que estes. – (Marcos 12.31)
Os fariseus haviam abstraído do Antigo Testamento 248 preceitos afirmativos e 365 negativos. Uma soma de 613 mandamentos, que podiam ser condensados e resumidos no Decálogo (Êx 20.1-17), e que agora Jesus os resumia em apenas 2, tendo em vista que todo o Decálogo era uma indicação de como o homem deveria se relacionar com Deus e com os seus semelhantes.
E que amar a Deus de todo o coração e de todo o entendimento e de toda a força, e amar ao próximo como a si mesmo excede a todos os holocaustos e sacrifícios. – (Marcos 12.33)
Destes dois mandamentos dependem toda a Lei e os Profetas. – (Mateus 22.40)
Segundo Jesus, o cumprimento destes dois mandamentos excede a todos os sacrifícios e ritos cerimoniais, e é muito mais elevado do que qualquer demonstração pública de religiosidade.
Para Paulo este dois mandamentos poderiam ser sintetizados e resumidos em apenas um: “Amar o próximo como a ti mesmo”
Segundo ele:
Toda a lei se cumpre num só mandamento, a saber:
Amarás o teu próximo como a ti mesmo. – (Gálatas 5.14)
Pois quem ama o próximo tem cumprido a lei... E, se há qualquer outro mandamento, tudo nesta palavra se resume: Amarás o teu próximo como a ti mesmo... De sorte que o cumprimento da lei é o amor. – (Romanos 13.8-10)
Esta é a lei régia das Sagradas Escritura. – (Tiago 2.8)
O vínculo da perfeição. – (Colossenses 3.14)
Para João, este amor tem procedência divina, porque ele é a maior e mais contundente prova de amor já demonstrada na história humana. E somente quem é nascido dele, pode evidenciar este amor, tendo em vista que somente aquele que demonstra este amor através de manifestações visíveis de bondade e afeto para com o seu próximo, pode assim também afirmar que ama a Deus.
Amados, amemo-nos uns aos outros, porque o amor procede de Deus; e todo aquele que ama é nascido de Deus e conhece a Deus.
Aquele que não ama não conhece a Deus, pois Deus é amor. – (1 João 4.7, 8)
Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. – (1 João 4.20)
Este amor conforme Paulo é uma evidência de que somos dele e que o Espirito Santo habita em nós.
Pois o fruto do Espírito é o amor. – (Gálatas 5.22)
Ele tem o seu próprio modo de ser e de se manifestar:
O amor é paciente, é benigno; o amor não arde em ciúmes, não se ufana, não se ensoberbece, não se conduz inconvenientemente, não procura os seus interesses, não se exaspera, não se ressente do mal; não se alegra com a injustiça, mas regozija-se com a verdade; tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. – (1 Coríntios 13.4-7)
E possui suas próprias exigências:
O amor seja sem hipocrisia. – (Romanos 12.9)
Não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade. – (1 João 3.18)
Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados. – (1 Pedro 4.8)
Enfim, percebo que “amar a Deus e ao meu próximo” é, sem dúvida o meu principal e maior dever cristão. E que toda e qualquer manifestação de “poder” e “piedade” sem este “amor” não passa de demonstração pública de religiosidade, pura “santimônia”, e que não tem nenhum valor diante de Deus.
E que este amor é a única e verdadeira evidência de que Cristo vive em mim, pois ele viveu a realidade deste amor e me ensinou amar como ele o fez. De maneira sacrificial.
Andai em amor, como também Cristo nos amou e se entregou a si mesmo por nós.
– (Efésios 5.2)
Em Cristo,
Aquele que nos amou, e nos deu o dom de amar.
Seu amigo na Web
Gilson C.
0 comentários:
Postar um comentário